quinta-feira, setembro 25, 2025
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Arujá; uma história de desenvolvimento constante

O que era pra ser uma despretensiosa estrada vicinal – quase um atalho pra quem saia da região da Praça da Sé, em São Paulo, para o Rio de Janeiro – se tornou moradia para mais de 92 mil pessoas, segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística). Arujá nasceu como uma opção de caminho para os faisqueiros, que extraiam ouro do Jaguari, e faziam contato com os índios. Hoje, é um dos mais importantes municípios da região.

Povos indígenas, ouro, tropeiros, e muita história. Arujá passou por muitos processos até chegar aos dias de hoje. Registros históricos apontam que sua ascensão chegou junto a descoberta do ouro, e se fortaleceu com a extração de madeira, que era enviada a capital paulista, para ser utilizada como fonte de energia. Mais tarde essa atividade causaria uma devastação vegetal na região.

O primeiro povoado, chamado de “Vila de Arujá” nasceu ao redor da Capela do Senhor Bom Jesus, padroeiro da cidade. Por volta de 1781, José Carvalho Pinto e seu irmão, o capitão João de Carvalho Pinto concluiu a construção dessa capela, que até hoje marca a história religiosa da cidade. Até nos dias atuais, de acordo com o IBGE, Arujá é uma cidade predominantemente católica, seguida pela expressão dos evangélicos, mas também tem fortes influências de outras diferentes doutrinas.

Já no século XX, em 1852, Arujá passou a ser um distrito de Mogi das Cruzes, e em 1944, vinculou-se a Santa Isabel, também como distrito. Apenas em 1959 Arujá foi reconhecida como município, e ainda na década de 50 surgiam de forma tímida os primeiros loteamentos na área central. Hoje esses conjuntos residências são condomínios de alto padrão. E essa expansão seguiu em ritmo constante. Já na década de 80, ainda haviam registros de novos loteamentos na região central, sinalizando o importante potencial que o município vinha alcançando.

Na década de 90, Arujá exibia um cenário muito mais arrojado, já com clubes de lazer, centro industriais, e a chegada de mais condomínios residenciais, que elevavam pouco a pouco o padrão de vida da cidade, de forma geral.

Apelidada de “Cidade Natureza, desde 1985, Arujá se destaca no Alto Tietê pela qualidade de vida que oferece a população.

De acordo com a Fundação Seade e a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Arujá é o município mais rico do Alto Tietê.

No que diz respeito a qualidade de vida, falando sobre a terceira idade, o município se destaca na 167° posição do Estado de São Paulo, entre os melhores lugares para esse público. No Alto Tietê, Arujá é o melhor local para a qualidade de vida do idoso.

Dessa forma, Arujá vem alcançando cada vez mais visibilidade, em todo o Estado de São Paulo. A valorização imobiliária é um importante demonstrativo desse fenômeno, além de cada vez mais aporte estadual, e investimentos partidos de grandes empresas.

Comemorando 170 anos, Arujá ainda busca melhorias em diferentes setores, mas sua evolução é inegável, além de ter o diferencial perfil de uma cidade interiorana, que caminha a passos largos para o desenvolvimento.

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