No último sábado (23), a Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou que a varíola dos macacos (monkeypox), deve ser considerada uma emergência de saúde pública de interesse internacional.
O anúncio se deveu ao significativo aumento de casos da doença em regiões não endêmicas. Este é o nível máximo de alerta para um agente infeccioso.
Até agora, a doença foi detectada em 75 países, com mais de 16 mil casos confirmados. De acordo com informações da OMS, o número total de mortes chegou a cinco.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 696 casos confirmados da varíola dos macacos.
Em Guarulhos existem oito pessoas infectadas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Todos os casos são de pessoas na faixa etária entre 33 e 50 anos.
Os casos aconteceram no período compreendido entre 5 e 17 de julho, em oito bairros: Vila Flórida, Jardim Jacy, Vila Guilhermino, Parque Cecap, Monte Alegre, Jardim Venditti, Jardim Rosa de França e Vila Endres.
A secretaria informou ainda, que os contaminados estão bem e permanecem em isolamento domiciliar, que é a medida preventiva para se evitar novas infecções.
Vale destacar que apesar do nome da doença, os macacos não são responsáveis pela transmissão da varíola. Na realidade, os animais são vítimas do vírus assim como os humanos.
A varíola dos macacos é uma doença transmitida principalmente pelo contato íntimo e troca de secreção entre pessoas.
Sintomas da varíola dos macacos
Infectologistas alertam para os sintomas da doença, que são parecidos com os de outras viroses, como febre, mal-estar, dor na barriga, dor na cabeça, calafrios, cansaço e dores musculares. Após esses sintomas o infectado começa a mostrar algumas lesões no corpo.
O principal sintoma é o aparecimento de lesões semelhantes à espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito e genitais. Há também a possibilidade de aparecimento de Linfonodos (caroço) no pescoço, axila e virilhas.
Cuidados:
Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que apresente algum dos sintomas da doença. Lavar sempre as mãos com água e sabão e utilizar álcool gel.
Roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais não devem ser compartilhados. O uso de máscaras também é indicado para a proteção contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e no contato com pessoas infectadas.
