Motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo rejeitaram contraproposta patronal de reajuste salarial e decidiram entrar em greve nesta terça-feira (14). A paralisação terá início às 00:00 desta terça-feira e tem previsão de duração de 24 horas. A greve só não ocorrerá, caso o sindicato patronal mude a proposta de reajuste e atenda as salarial reivindicações da categoria.
A categoria reivindica 12,47% de reajuste salarial, que corresponde à variação do Índice de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE, dos últimos 12 meses, até abril, véspera da data-base, que é em 1º de maio.
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) apresentou uma contraproposta de reajuste de 10%, mas para ser paga apenas em outubro. A proposta anterior também era de 10% de reajuste parcelado em três vezes.
“Estamos indignados com a intransigência dos patrões que insistem em ignorar as reivindicações dos trabalhadores, que nada mais são do que um reajuste equivalente à inflação”, afirmou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz, o Sorriso.
“Se nessa reunião de segunda-feira, o setor patrornal e o Poder Público não reverem esse posicionamento, São Paulo vai parar. Os trabalhadores estão exaustos, inconformados e prontos para a greve”, declarou Sorriso.
A categoria também reivindica aumento real, participação nos lucros ou resultados (PLR), reajuste no vale-refeição, melhorias no plano de saúde, entre outros ítens que constam na convenção coletiva.