quarta-feira, novembro 12, 2025
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Gaza: Cessar-Fogo Sombrio – Centenas de Palestinos Mortos em Um Mês

Um mês após o início do cessar-fogo na Faixa de Gaza, a situação humanitária permanece crítica. Dados revelam que 271 palestinos foram mortos nesse período, incluindo 107 crianças, 39 mulheres e 9 idosos, totalizando 58% das vítimas civis. Além disso, 622 pessoas ficaram feridas em decorrência de bombardeios e disparos, com 221 crianças entre os feridos.

A ajuda humanitária destinada à região também enfrenta obstáculos. A quantidade de suprimentos que efetivamente entrou em Gaza não ultrapassou 40% do acordado, com menos de 200 caminhões por dia no primeiro mês. O grupo político-militar que atua em Gaza alega que parte das remessas comerciais foi registrada falsamente como ajuda humanitária.

Acusações também foram feitas sobre a detenção de 35 moradores de Gaza, incluindo pescadores, e demolições de casas dentro da linha amarela. Segundo informações, essas demolições causaram destruição generalizada de propriedades civis.

Em contrapartida, Israel alega violações do cessar-fogo, com a Força de Defesa de Israel (FDI) reportando a identificação de indivíduos cruzando a linha amarela e representando uma ameaça.

A da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) continua a enfrentar bloqueios por Israel na entrega de ajuda humanitária, apesar da determinação da Corte Internacional de Justiça (CIJ) de que Israel tem a obrigação de permitir a entrada dos suprimentos da UNRWA em Gaza. Dados da ONU indicam a entrega de 3,2 mil caminhões com ajuda humanitária durante o mês, mas nenhum veículo era da UNRWA.

Apesar das restrições, a distribuição de refeições, pão e cestas básicas tem aumentado gradualmente. No entanto, há relatos de falta de acesso seguro ao mar para pescadores e restrições na entrada de insumos agrícolas. Vários pedidos de agências humanitárias para levar suprimentos de abrigo para Gaza foram rejeitados.

Israel exige a devolução dos restos mortais de reféns feitos em outubro de 2023 e declarou o objetivo de destruir todos os túneis. O grupo político-militar atuante em Gaza argumenta que a destruição da infraestrutura dificulta a localização dos corpos, mas afirma ter localizado 24 corpos e fornecido coordenadas para a localização de outros.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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