O JM Metrópole recebeu relatos de pais de alunos e alunos da Escola Estadual Johann Gutenberg a respeito de furtos recorrentes na escola.
Segundo os relatos , desde o dia 8 de março deste ano a escola localizada na Rua Capitão Busse, 391, Parque Edu Chaves, zona norte da capital paulista, vem sendo invadida e de suas dependências vem sendo furtados, fios, canos, cabos de energia, torneiras , registros de água, além do motor da caixa d’água. A casa do zelador da escola que atualmente encontra-se desocupada, também foi invadida e “depenada”, de acordo com um pai de aluno que preferiu não se identificar.
“ Estão invadindo a escola sempre, roubando e destruindo tudo que podem. Até a casa do zelador não escapou, a casa foi completamente depenada, levaram até a pia da cozinha, do banheiro, as tomadas , torneiras, o registro de água, tudo” disse o pai do aluno.
“Os pais e os alunos estão revoltados com essa situação, a escola já fez quatro boletins de ocorrência e até agora nada foi feito para paralisar esse absurdo. As crianças ficam com aula somente meio período e como a escola é de ensino integral atrapalha bastante o ensino das crianças e a vida de todas as famílias que tem alunos estudando aqui”, concluiu.
Com os recorrentes furtos na escola Johann Gutenberg, as aulas tem sido suspensas ou são ministradas somente em meio período, atrapalhando o funcionamento normal da grade, já que a instituição é de ensino em período integral. A interrupção e diminuição da carga horária na escola se dá sobretudo pela falta de água, ocorrida pelo furto do motor que abastece a caixa d’água, o que inviabiliza por exemplo a produção das refeições que são oferecidas aos alunos da comunidade e são por vezes a principal refeição dos alunos da instituição.
Os pais e alunos disseram a reportagem do JM Metrópole que anseiam pela solução dos problemas e a volta das aulas em período integral e para isso pedem ações urgentes das forças de segurança juntamente com a secretaria estadual de ensino.
O JM Metrópole enviou um pedido dos pais e alunos sobre as medidas que serão adotadas para solucionar a questão para a secretaria estadual de ensino e até o fechamento desta matéria não recebeu resposta.
