A administração do prefeito Dr. Carlos Chinchilla, em Santa Isabel, tem frequentemente anunciado melhorias em áreas cruciais como a saúde. No entanto, os cidadãos se veem cada vez mais frustrados e desapontados com a realidade que encontram nas unidades básicas de saúde, em nítido contraste com o que é propagandeado nas redes sociais do gestor.
Recentemente, um relato alarmante surgiu em relação à UBS 1. Um usuário do sistema de saúde precisou de uma consulta com um cardiologista e, embora lhe tenham informado que sua consulta estava agendada para um horário específico, a saga para ser efetivamente atendido foi bem diferente. A experiência descrita é um labirinto de espera: ao chegar e retirar a senha, após aguardar para ser chamado foi instruído a retirar uma guia em outro setor antes de sua consulta, encontrando mais uma fila a ser enfrentada. O paradoxo aqui é claro: como pode haver um atendimento por hora marcada quando, antes disso, o paciente tem que enfrentar uma fila sem hora para terminar?
Esse relato evidencia a distância entre a promessa e a prática. Recentemente, Dr. Carlos Chinchilla gabou-se em vídeos nas redes sociais sobre a implementação de um sistema digital, com painéis de senhas e agendamentos, destinados a tornar o atendimento mais eficiente e organizado. As TVs nas unidades de saúde até exibem avisos de que, desde 20/03/2023, os atendimentos ocorrem por hora marcada. Porém, a realidade mostra que o atendimento não segue essa diretriz.
O que está acontecendo com o sistema de saúde em Santa Isabel? Por que há essa disparidade flagrante entre a propaganda da administração e a experiência vivida pelos cidadãos? A terceirização da gestão das unidades de saúde para a Santa Casa de São Bernardo foi anunciada como uma solução para os problemas, mas, até agora, parece ser apenas mais um capítulo na crônica de ineficiências e mal uso de dinheiro público.
A saúde é um direito fundamental, e é inaceitável que os cidadãos sejam submetidos a esse tipo de tratamento. A população de Santa Isabel merece mais do que palavras vazias e anúncios pomposos. Merece ação, soluções e, acima de tudo, respeito. A gestão precisa responder e corrigir essas falhas imediatamente. Espera-se que os desafios enfrentados na UBS 1 sejam tratados não como exceções, mas como indicativos de uma falha sistêmica que precisa ser abordada urgentemente.