Alvo de quatro condenações na Justiça Eleitoral, prefeito de Mogi das Cruzes-SP entrou com representação contra pré-candidatos do União Brasil, Republicanos, Progressistas, PL, PSD e MDB
Após receber sua 4ª condenação por parte da Justiça Eleitoral, que totalizam multas de R$ 35 mil, o prefeito de Mogi das Cruzes-SP, Caio Cunha (Podemos), abriu fogo contra pré-candidatos a vereador da coligação Compromisso e Amor por Mogi, que abarca PL, PSD, União Brasil, Republicanos, Progressistas e MDB. A aliança tem como pré-candidata à Prefeitura Mara Bertaiolli (PL).
Cunha entrou com representações na Justiça Eleitoral por conta de cartões de visitas e de vídeos produzidos por pré-candidatos ao Legislativo da chapa de Mara e do pré-candidato a vice, Téo Cusatis, (PSD).
A Assessoria Jurídica da pré-campanha à majoritária do PL vê a investida de Cunha “exagerada”, uma vez que trata-se de pequena despesa, e que, como considera que os materiais estão em conformidade, vai apresentar defesa à Justiça Eleitoral.
Pré-candidatos a vereador da coligação de Mara e Téo encararam a ofensiva por parte de Cunha “desastrosa” do ponto de vista político, já que vai de encontro com o discurso de defesa à democracia e de respeito às instituições e aos adversários que ele tinha, inclusive, na época em que exercia mandato no Legislativo mogiano, antes de ser eleito prefeito, em 2020.
Cunha tem sido reincidente nas condenações por conta de campanha eleitoral antecipada. A distribuição de informativos com promoção pessoal, slogan de campanha e número de urna já renderam ao prefeito de Mogi três condenações.
Em outro caso, ao colocar um outdoor que o promovia e favorecia sua gestão no cruzamento da avenida Vereador Narciso Yague Guimarães com a rua Duarte de Freitas, no centro de Mogi, o político também foi condenado. Propaganda e material desta natureza não são autorizados para uso, segundo a legislação eleitoral brasileira.
“É lamentável que o prefeito Caio Cunha mire nos pré-candidatos a vereador da nossa coligação numa tentativa de desviar o debate político e jogar atenção para a esfera judicial. Ele se esqueceu de que um dia também foi vereador? Vai querer discutir cartão de visita? Por que não discute o que está faltando na cidade?”, destaca Téo Cusatis.