Guarulhos vive o drama da explosão dos casos de dengue.
Comparado ao mesmo período de 2024, os casos de dengue na cidde aumentou 2000% em 2024.
O JM Metrópole foi as ruas para verificar locais públicos que podem ser criadouros do Aedes aegytip e encontrou chafarizes na cidade em total abandono, com absoluta falta de intervenção e zeladoria da prefeitura de Guarulhos para mente-los em condições favoráveis quanto a limpeza e manutenção, para a boa utilização desses equipamentos pela população do município.
A matéria que mostra o total descaso foi veiculada na edição do JM Metrópole de 2 de fevereiro de 2024. Questionada, a prefeitura de Guarulhos não respondeu ao JM Metrópole e a população de Guarulhos sobre tão grave descaso em um momento tão delicado , onde a cidade de Guarulhos é da região metropolitana São Paulo que tem mais número de casos e que teve mais mortes em decorrência da doença.
Para piorar a situação, o JM Metrópole constatou que uma área de quase 38 mil m², localizada no bairro da Ponte Alta, utilizada pela ADPM (Associação Desportiva Polícia Militar do Estado de São Paulo), até 2018 como um clube, tem até hoje piscina com agua parada , sem tratamento e que podem ser grandes criadouros para o mosquito da dengue, colocando em alto risco a segurança e a saúde da população da região.
A ADPM devolveu a área para a prefeitura de Guarulhos em novembro de 2018, logo, há cinco anos a área se encontra abandonada, sem nenhum tipo de zeladoria, cuidados, limpeza, deixando a população da região do Ponte Alta a mercê da própria sorte, no que diz respeito a disseminação da dengue que aumenta a cada dia na cidade.
Até o fechamento desta edição, essas “piscinas” continuam da mesma forma, sem nenhum tipo de ação do poder público municipal de Guarulhos no intuito de drenar essa água e tomar as medidas cabíveis para garantir que esses grandes criadouros possam ser eliminados.
Quanto os chafarizes, também nada foi feito pela prefeitura e esses equipamentos continuam abandonados, servindo como deposito de lixo dos moradores em situação de rua e como criadouros ativos para a reprodução do Aedes aegypit, aumento muito o risco de contágio da dengue pela população que utiliza e circula pelos locais.
Ressaltamos que a prefeitura de Guarulhos foi mais uma vez procurada para esclarecer os casos, mas até o momento do fechamento dessa edição não respondeu os questionamentos do JM Metrópole.





