O mercado de trabalho brasileiro registrou um marco histórico em 2024: aproximadamente 8,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais estão empregadas. Este número representa o maior nível de ocupação já registrado para esta faixa etária desde o início da série histórica em 2012.
De acordo com levantamento, dos 34,1 milhões de idosos no país, cerca de um em cada quatro (24,4%) estava trabalhando no ano passado. A pesquisa também aponta que a taxa de desocupação entre os idosos foi de 2,9% em 2024, o menor índice já registrado.
Comparativamente, a taxa de desemprego para a população total foi de 6,6% no mesmo período. Ao analisar as diferentes faixas etárias dentro do grupo de idosos, o levantamento identificou que 34,2% das pessoas entre 60 e 69 anos estavam ocupadas, com uma diferença significativa entre homens (48%) e mulheres (26,2%). No grupo com 70 anos ou mais, a taxa de ocupação cai para 16,7%, com 15,7% entre os homens e apenas 5,8% entre as mulheres.
O estudo detalha ainda que mais da metade dos idosos (51,1%) trabalham por conta própria (43,3%) ou como empregadores (7,8%). Para efeito de comparação, na população ocupada como um todo, conta própria e empregadores somam apenas 29,5% dos trabalhadores. No conjunto da população, a forma de atuação mais comum é como empregado com carteira assinada (38,9% dos trabalhadores). Entre os idosos, apenas 17% tinham essa condição.
Em relação à renda, os idosos apresentaram um rendimento médio mensal de R$ 3.561, superando o valor do conjunto da população com 14 anos ou mais de idade (R$ 3.108). Isso representa uma diferença de 14,6% a mais para os idosos.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br





