Nesta terça-feira (26) – Dia Internacional da Igualdade Feminina – a Subsecretaria de Políticas para as Mulheres divulgou um balanço das ações realizadas nos sete primeiros meses do ano em prol da equidade de gênero, autonomia financeira, elevação da autoestima e combate à violência doméstica. Nesse período, as cinco unidades das Casas da Mulher Clara Maria (Bom Clima, Vila Galvão, Recreio São Jorge, Pimentas e Haroldo Veloso) promoveram oficinas e cursos de capacitação (costura e conserto, informática, oficinas de artesanato, entre outras), as quais ofereceram 1.150 oportunidades às mulheres. .
Na questão da prevenção à violência doméstica, mais de nove mil pessoas foram alcançadas pela campanha Mãos Protetoras, que se trata de esclarecimento e orientação sobre os tipos de violência que acometem as mulheres, além de informação sobre os serviços de ajuda às vítimas.
Já o Centro de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica (Casa das Rosas, Margaridas e Beths) presta acolhimento, acompanhamento psicossocial e orientação jurídica às mulheres vitimadas, assistindo a 450 mulheres nessas condições.
“No Dia Internacional da Igualdade Feminina, a Subsecretaria da Mulher reafirma seu compromisso com a luta pelos direitos das mulheres. Essa luta é essencial para garantir qualidade de vida, oportunidades justas e reconhecimento igualitário em uma sociedade que só avança quando valoriza a força e a contribuição feminina”, declarou a subsecretária Vanessa de Jesus.
A gestora analisou ainda o levantamento apresentado pela subsecretaria. “Nossos dados de capacitação e atendimentos às vítimas de violência doméstica demonstram o quanto temos trabalhado, dia após dia, na construção de políticas públicas que promovam proteção, autonomia e dignidade para todas as mulheres da nossa cidade”, observou Vanessa.
26 de agosto
A data de 26 de agosto celebra a conquista feminina pela igualdade de gênero e foi instituída em alusão à aprovação, em 1920, do direito das mulheres norte-americanas ao voto, cuja conquista depois se expandiu a diversos países.
No Brasil, somente a partir de 1932 com o Código Eleitoral é que o direito das mulheres ao voto passou a ser expresso em uma lei nacional, embora facultativo. A partir de 1946, o voto se tornou obrigatório.
Imagem: Fábio Nunes Teixeira / PMG