É #FAKE mensagem sobre uso de cem aparelhos e coletes do Censo por criminosos.
IBGE afirma que afirmação de um áudio que viralizou nas redes é falsa. O autor gravou mensagem após equívoco ao tentar identificar recenseador. O funcionário que fazia a entrevista do Censo 2022 era verdadeiro.
Tem circulado nas redes sociais um áudio em que um homem afirma que mais de cem aparelhinhos de coleta de informação e coletes de identificação de recenseadores do Censo 2022 foram roubados.
No áudio um homem relata uma confusão com um recenseador do IBGE, que deu a falsa impressão ao homem de alguma irregularidade ou até alguma suposta ação criminosa. A desconfiança do homem foi acentuada por um boato de que cem coletes e máquinas de armazenamento de dados do censo 2022, teriam sido roubados na cidade do Rio de Janeiro.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esclareceu que é falsa a afirmação sobre o suposto roubo dos mais de cem aparelhos e coletes.
O IBGE esclareceu também que o homem que gravou o áudio ligou para o 0800 do instituto, mas descreveu um equívoco, causado pela esposa dele que anotou o número errado da matrícula do recenseador.
“Numa rara e infeliz coincidência: ao digitar o número errado da matrícula, a consulta do informante puxou do site do IBGE, do cadastro do Censo, um resultado que trouxe à tela dele dados (nome e foto) de outro servidor do IBGE. Deu-se o estranhamento por parte do senhor, que o levou a gravar o tal áudio, tratando da má impressão que ele teve, mas somada a um fato que não existiu (“roubo de 100 aparelhos no Rio” etc.). Uma supervisora do CAC (0800) do IBGE fez contato com esse senhor, esclareceu o motivo do erro (causado pela esposa dele), atestou a identidade do recenseador e assegurou que os dados prestados a partir dos questionário do Censo que foi corretamente preenchido seguem protegidos”, diz o IBGE.
Uma supervisora do IBGE solicitou ao autor da mensagem corrigisse o alerta que fez junto aos seus contatos, vizinhos e vizinhança e mesmo se prontificou a fazer essa correção.
O IBGE solicita a todos que, casos como esse, de áudios ou vídeos feitos por pessoas que não se identificam, não sejam compartilhados nem mesmo a pretexto de colaboração, alerta ou indignação.





