O Agosto Branco trás a importância da conscientização sobre os riscos do câncer de pulmão, um dos mais comuns, e mais letais
O Agosto Branco lembra a importância da prevenção ao câncer de pulmão, o terceiro tipo mais comum entre homens, e quarto entre as mulheres. Apesar da ocorrência de casos da doença ter diminuído, após a queda nos últimos anos no consumo do cigarro, em 2020 mais de 30 mil casos foram registrados no Brasil.
O câncer de pulmão está entre os tipos com a maior taxa de mortalidade, e dificilmente é identificado na fase em que se inicia, o que dificulta um tratamento efetivo. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), apenas 16% dos cânceres localizados são diagnosticados em estágio inicial, o que representa ao paciente uma média de sobrevida de 56%, em cinco anos.
Apesar da alta letalidade, com acompanhamento e tratamento adequado, é possível vencer o câncer de pulmão.
Prova disso foi o caso da cantora Rita Lee, que recentemente anunciou o fim da batalha contra o câncer de pulmão. Aos 74 anos, ela afirma que foi uma batalha dura, que exigiu coragem.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de pulmão costuma acontecer próximo a terceira idade, sendo que a maior ocorrência dos casos é após os 50 anos em 90% dos casos, principalmente entre os 60 e 70 anos.
Grupos de risco e sintomas
De acordo com o médico Oncologista, Dr. Jorginho Abissamra, o câncer de pulmão é um dos tumores malignos de maior ocorrência no Brasil, e os fumantes devem ter cuidado redobrado.
“Os principais sintomas desse mal geralmente são observados quando a doença já evoluiu, por isso é preciso estar sempre atento, principalmente os fumantes e aqueles que são expostos a fumaça do cigarro, os chamados fumantes passivos”, destaca Dr. Jorginho Abissamra.
Entre as principais queixas dos pacientes estão: tosse, falta de ar, dor no tórax, perda de peso, cansaço e sangue no escarro. No caso da ocorrência desses sintomas, é importante a busca por um médico especialista, e a realização dos exames indicados. Para prevenir esse mal, a recomendação médica é expressa; abandonar o cigarro!
O Dr. Jorginho Abissamra destaca que o risco de um fumante desenvolver a doença é de 20 a 60 vezes maior do que o de quem não fuma, e completa:
“O cigarro, sem dúvida, é o principal causador do câncer de pulmão. Ele faz mal para quem fuma, e para quem convive com o fumante, então, vale a pena largar esse vício. O SUS oferece tratamento gratuito para quem quer parar de fumar. Procure a unidade de saúde mais próxima de sua casa”, reforça o médico.
Apesar de outros fatores também representarem risco para a doença – como asma crônica, exposição a metais pesados, e histórico familiar, o cigarro ainda é disparado a principal causa da doença.
O médico ainda reforça que apesar da doença ser grave e agressiva, é possível vencer a batalha, mas tudo depende de uma boa qualidade de vida, e diante de qualquer dúvida, consultar um médico o quanto antes, é essencial!