quinta-feira, setembro 25, 2025
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Você sabia que uma das ilhas mais perigosas do planeta fica no litoral de São Paulo?

Uma ilha pequena, rochosa, de 43 hectares e habitada por 15 mil serpentes. Esse cenário digno de filme de terror é a Ilha da Queimada Grande, conhecida como Ilha das Cobras. É um lugar de difícil acesso, a 35 km do litoral de São Paulo, entre as cidades de Itanhaém e Peruíbe.

A ilha tem a maior concentração de cobras por área no mundo, perdendo apenas para a Ilha de Shedao, na China.

A principal espécie que ocupa a ilha é a jararaca ilhoas (Bothrops insularis), uma víbora endêmica da região com veneno altamente tóxico. Uma única picada dessa cobra pode matar uma pessoa em apenas seis horas.

“São parentes das jararacas continentais, só que donas de um veneno de 12 a 20 vezes mais forte. A ilha é um paraíso com excesso de serpentes”, diz um comunicado do site da Prefeitura de Itanhaém (SP), responsável pela área.

Por conta do perigo, o desembarque de turistas é proibido, somente profissionais da área ambiental estão autorizados a pisar o território da ilha das cobras. A área é uma Unidade de Conservação Federal.

As espécies Ilhoa e Dormideira estão espalhadas pelo território da ilha, sendo que a Ilhoa nunca foi encontrada em nenhum outro lugar no mundo.

Ainda segundo a prefeitura de Itanhaém, o paraíso das cobras veio do isolamento geográfico provocado pela glaciação da terra: “Quando as águas do degelo cobriram grandes extensões de terra, formaram-se várias ilhas, como essa. A maioria dos animais migrou para o continente. Os demais, impossibilitados de nadar, ficaram confinados, sobreviveram apenas aqueles que puderam se adaptar.”

O descobrimento da ilha data de 1532 pela expedição de Martim Afonso de Souza.
Passeios de barco levam turistas para os arredores da Ilha das Cobras, a 35km da costa de Itanhaém.

Desde que o farol da ilha foi automatizado, em 1918, humanos que não trabalhem na área ambiental não costumam frequentar a ilha. A mudança devido aos acidentes fatais envolvendo a picada da jararaca ilhoas.

Apesar do alto risco, o local é alvo de piratas e traficantes de animais que invadem o espaço para capturar a espécie rara de víbora e vendê-la no mercado clandestino.
As serpentes neste mercado ilegal custam cerca de R$ 30 mil cada. Vale lembrar que o comércio ilegal de animais está sujeito a prisão.

Existem também lendas sobre um suposto tesouro, fruto de uma pilhagem portuguesa à américa espanhola, que teria sido trazido para São Paulo e escondido na ilha das cobras.
Alguns aventureiros e até caça tesouros profissionais já chegaram a se arriscar e procurar o tesouro, porém até hoje , nada foi encontrado.

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