O Brasil registra um marco significativo no mercado de trabalho, com a taxa de desemprego caindo para 5,4% no trimestre encerrado em outubro. Este é o menor índice desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012.
O período também foi marcado por recordes no número de trabalhadores com carteira assinada e no rendimento médio da população empregada.
O número de desocupados no país chegou a 5,910 milhões, representando o menor contingente já registrado. Houve uma queda de 11,8% em relação ao mesmo trimestre de 2024, com menos 788 mil pessoas procurando emprego. Em contrapartida, o total de ocupados alcançou o patamar recorde de 102,5 milhões.
O contingente de trabalhadores com carteira assinada atingiu 39,182 milhões, estabelecendo um novo recorde para a pesquisa.
O aumento do rendimento médio e o crescimento no número de pessoas ocupadas impulsionaram a massa salarial, que atingiu o valor recorde de R$ 357,3 bilhões, representando uma expansão de 5% em um ano.
Entre os setores de atividade, construção e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais apresentaram aumento na ocupação. “Outros serviços”, por sua vez, registrou redução.
A taxa de informalidade ficou em 37,8%, o que corresponde a 38,7 milhões de trabalhadores informais.
O número de trabalhadores que contribuem para institutos de previdência atingiu o patamar recorde de 67,8 milhões no trimestre encerrado em outubro. Isso representa 66,1% dos ocupados, igualando o recorde atingido em 2016.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
