Em um cenário de euforia no mercado financeiro, a bolsa de valores brasileira renovou seu recorde histórico, aproximando-se da marca dos 162 mil pontos. Paralelamente, o dólar americano apresentou nova queda, flertando com o patamar de R$ 5,30, movimento impulsionado por dinâmicas do mercado internacional.
O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia cotado a 161.755 pontos, registrando uma valorização de 0,41%. A trajetória do índice foi ascendente ao longo de toda a sessão, alcançando o pico de 161.963 pontos ainda pela manhã, às 10h37.
Apesar do desempenho negativo das ações do setor bancário, o mercado observou um impulso significativo nos papéis de empresas vinculadas a commodities e também no segmento de consumo, contribuindo para o resultado positivo do índice.
No mercado cambial, o otimismo também se fez presente. O dólar comercial encerrou o dia negociado a R$ 5,313, representando uma desvalorização de R$ 0,017, ou 0,33%. A moeda americana apresentou um movimento de baixa constante ao longo do dia, atingindo sua mínima por volta das 11h45, cotada a R$ 5,30.
Este é o menor valor da moeda estadunidense desde 14 de novembro. No acumulado de dezembro, o dólar já registra queda de 0,41%, e no ano de 2025, a desvalorização atinge 14,03%.
Na ausência de notícias impactantes no cenário econômico doméstico, o mercado financeiro brasileiro se mostrou sensível a fatores externos. A divulgação de dados que apontaram para uma perda de 32 mil empregos no setor privado dos Estados Unidos em novembro intensificou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) poderá promover cortes nas taxas de juros em sua próxima reunião, em dezembro.
A expectativa de juros mais baixos em economias desenvolvidas tende a estimular o fluxo de capital para países emergentes, como o Brasil. As bolsas de valores americanas também exibiram alta nesta quarta-feira, após a divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
