domingo, dezembro 7, 2025
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EUA Reafirmam Domínio na América Latina em Nova Estratégia de Segurança

O governo dos Estados Unidos divulgou sua Estratégia Nacional de Segurança Nacional, reiterando a Doutrina Monroe e reafirmando a “proeminência” de Washington no Hemisfério Ocidental, que abrange as Américas do Sul, Central e do Norte.

O documento governamental declara que os EUA farão cumprir a Doutrina Monroe para restaurar a liderança americana no Hemisfério Ocidental, protegendo o país e seu acesso a áreas-chave na região. A nova política visa orientar a política externa dos EUA.

A estratégia implica impedir que adversários externos posicionem forças ou controlem ativos estratégicos vitais no hemisfério.

A Doutrina Monroe, criada no século XIX, estabelece que “a América é para os americanos”, desafiando a influência de potências europeias na América Latina. O governo dos EUA planeja aplicar um “Corolário Trump” à Doutrina Monroe, expandindo a influência dos EUA no continente.

A nova política visa “estabelecer ou expandir o acesso em locais de importância estratégica” e “expulsar empresas estrangeiras que constroem infraestrutura na região”.

O esforço dos EUA busca enfraquecer a presença da China na América Latina, sendo Pequim o alvo principal da mensagem.

Os EUA vão se concentrar em “aliar-se” e “expandir-se” na região, recompensando e incentivando governos, partidos políticos e movimentos alinhados com seus princípios e estratégia. No entanto, o governo demonstra abertura para colaborar com governos com perspectivas diferentes, desde que compartilhem interesses em comum.

A Casa Branca alega que “concorrentes” externos têm prejudicado a economia dos EUA ao realizar “incursões” no continente, e que permitir tais ações é um erro estratégico. As alianças dos EUA com países da região estarão condicionadas à redução gradual da influência externa adversária.

A política externa tende a limitar a soberania dos países da região, dificultando acordos com potências de fora do hemisfério. Acordos entre países da região e outras potências para fornecimento de recursos, por exemplo, deverão também passar pelos Estados Unidos.

A Estratégia Nacional de Segurança Nacional ainda determina que funcionários do governo em embaixadas devem trabalhar para favorecer as empresas dos EUA, colaborando estreitamente com o setor privado americano para impulsionar a competitividade e o sucesso das empresas do país. Acordos com países da região, principalmente aqueles mais dependentes dos EUA, devem ser contratos de fornecimento exclusivo para empresas americanas.

Os Estados Unidos dizem que priorizarão a diplomacia comercial, utilizando tarifas e acordos comerciais recíprocos, fortalecendo também parcerias de segurança, desde a venda de armas até o compartilhamento de informações e exercícios conjuntos.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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