Mesmo após diversas matérias veiculadas na imprensa local, referente a denúncias de alunos e pais sobre a falta de uniformes escolares, a prefeitura de Guarulhos ainda não conseguiu solucionar e sequer minimizar o sofrimento das crianças, que em pleno inverno ainda não receberam uniformes escolares para a estação.
As denúncias sobre o tema continuam a chegar a redação do JM Metrópole, sem que o poder publico municipal de Guarulhos atenda os pedidos e a necessidade de seus alunos e de seus pais, contribuintes no município.
“Estamos no inverno e meu filho por exemplo, não recebeu uma peça de uniforme de inverno. Recebemos depois de reclamar muito, uma bermuda e duas camisetas de manga curta, que para o inverno não servem pra nada”, reclamou Márcia Tavares da Silva, moradora de Cumbica que tem um filho estudante da rede escolar municipal.
Denúncias sobre atraso na entrega de uniforme escolar aos alunos da rede escolar municipal de Guarulhos, são cada vez mais constantes.
“As crianças ficaram praticamente dois anos sem aula, com as escolas fechadas. Será que nesse tempo todo, não deu pra prefeitura comprar os uniformes certos para o frio e o calor? É muita falta de respeito com os pais e falta de responsabilidade com as crianças que estudam nas escolas da prefeitura”, disse indignado João Prates da Silva, morador do Pimentas e avô de um aluno da rede escolar municipal.
Com a falta de uniformes, alguns professores e pais de alunos tem tentado minimizar o problema realizando entre as crianças, troca de peças utilizadas em anos anteriores que não servem mais e assim tentam amenizar esse sofrimento e esse absurdo praticado pelo poder público municipal de Guarulhos.
A solução inteligente dos pais e professores adotada em algumas escolhas, é a “caixa solidária”, onde os alunos e pais deixam peças que não vai utilizar e retiram as que possam ser de uso para cada criança. Desta forma podem se ajudar mutuamente e cumprir o papel que é de responsabilidade da prefeitura e não é cumprido adequadamente.
O tema tem sido abordado com frequência por diversos segmentos da sociedade guarulhense, e os alunos da rede municipal e seus pais continuam aguardando uma solução definitiva do poder público para o problema, mas que até agora aparentemente não tem prazo para acontecer.
A prefeitura foi procurada por nossa redação para prestar esclarecimentos sobre o tema, porém até o fechamento desta edição não nos enviou nenhuma resposta.